A vida é estranha, raramente parece fazer sentido.
As vezes temos amigos que nunca queremos perder ou deixar
longe, mas com o passar do tempo alguma coisa muda e deixamos que se abram
abismos de silêncio entre nós.
E quando mal esperamos as palavras já não fazem mais sentido.
Reconheço ser uma pessoa difícil, de poucos amigos, recluso
em casa, e de conversas monossilábicas...
Tenho meu mundo particular, de solidão, onde só entra quem eu
quero. Mas isto não pode ser interpretado
como maldade nem orgulho.
E que não gosto de dar trabalho aos outros. Cresci com esta
autodefesa, mas que vez por outra se embaraça com meu desejo de ser mais
caloroso.
Com a vida vou aprendendo a caminhar. Me faço de cigano, indo
e vindo ao desconhecido. E deste jeito desgarrado já conheci tanto lugar incrível,
já passei por tantas cidades, e me encantei com o mundo, mesmo quando me fez
chorar.
Parece bobo, entretanto a cada palavra que escrevo uma lagrima cai, não de tristeza, mas de uma alegria libertária...
Não sou de magoar ninguém, mas também não levo desaforo para
casa. Mas diferente dos outros: se você me atirar pedras vou te atirar flores, afinal
só podemos oferecer aquilo que temos ...
Sou aquela pessoa que adora ajudar, mas sem se preocupar com
retribuições. Adoro abraços, beijos , sem importar em me expor.
Me aponte meus defeitos que eu irei apontar suas qualidades
...
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